No dia 3 de setembro fomos à
escola, que se situa em um bairro periférico (sentido geográfico e social) de
Maceió. A escola, em sua estrutura física, conta com primeiro andar com salas
de aulas e amplo espaço de convivência no térreo, além de mais salas de aula, cantina,
biblioteca, auditório.
Na escola foi afixado um
cartaz de informação sobre o resultado das eleições para o Grêmio estudantil que também nos remete à
valorização do estudante tanto para o processo de construção política da escola
quanto para sua formação política pessoal.
Em sala de aula formos apresentado à turma pelo nosso supervisor e professor da matéria Língua Portuguesa, Ricardo. Neste primeiro contato apresentamos o projeto, nos apresentamos e através de um diálogo com os estudantes formos conhecendo o perfil da turma, que no dia estava composta por 25 estudantes, mas na caderneta constam 32. São bastante jovens, em média 14 e 15 anos, alguns gostam de ler e de filmes. Como já era de se esperar nem todos gostam de ler o que para mim é atrativo já que também não gosto -independente do gênero textual- mas sei que gosto é uma construção social e, sendo assim, é possível construir um novo gosto e uma nova maneira de lidar com a leitura, pois ler é uma forma de conhecer o mundo em que vivemos.
Após o primeiro portão existe um
bicicletário, o que é importantíssimo pra quem usa a bicicleta como meio de
transporte para ir á escola ou à qualquer outro lugar, pois é mais prático
saber onde exatamente vai pender a sua bike. Além do fato de ter um lugar
correto de estacionar implicar na cobertura por qualquer dano eventual à bike.
Em sala de aula formos apresentado à turma pelo nosso supervisor e professor da matéria Língua Portuguesa, Ricardo. Neste primeiro contato apresentamos o projeto, nos apresentamos e através de um diálogo com os estudantes formos conhecendo o perfil da turma, que no dia estava composta por 25 estudantes, mas na caderneta constam 32. São bastante jovens, em média 14 e 15 anos, alguns gostam de ler e de filmes. Como já era de se esperar nem todos gostam de ler o que para mim é atrativo já que também não gosto -independente do gênero textual- mas sei que gosto é uma construção social e, sendo assim, é possível construir um novo gosto e uma nova maneira de lidar com a leitura, pois ler é uma forma de conhecer o mundo em que vivemos.
Acerca da nossa apresentação
algumas reflexões me vieram a mente (concepção de escrita, texto, linguagem
será que é a mesma para nós e para os estudantes?), mas uma que penso ser
válida destacar é acerca da nossa comunicação com estes adolescentes. Percebi
que usamos alguns termos que talvez eles não entendessem, tais como docente e enunciado.
E ao perceber isso perguntei a eles se sabiam o que queria dizer estas palavras
e a resposta de alguns foi: não. Isso me fez pensar que devemos ter mais
cautela com o uso de alguns termos para nos fazer entender e que se usarmos
estes termos possamos defini-los para que estes estudantes possam interiorizar
de forma gradativa estas palavras.
Pensando em tudo isso, eu que não
gosto de ler, deixo aqui 3 dicas de leitura. A primeira é Ler e Escrever- estratégias
de produção textual, das autoras Koch e Elias e a segunda é Lutar com Palavras de Irandé Antunes, são
textos que nos fazem repensar a concepção linguagem e a percepção que temos acerca
da nossa língua. A terceira dica é a coleção Pra Gostar de Ler (nome auto
explicativo) que vocês podem conhecer mais acessando o link https://rubem.wordpress.com/2014/05/29/a-historia-da-colecao-para-gostar-de-ler/ Espero que gostem e deixem aqui seus comentários!
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